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RADICAIS LIVRES DE OXIGÊNIO (ROS)

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O QUE SÃO RADICAIS LIVRES?

De maneira simples, os radicais livres (ROS, do inglês Reactive Oxygen Species) são moléculas formadas pelo próprio metabolismo do organismo que são altamente instáveis e reativas. Os radicais livres são produzidos constantemente e, caso a produção seja pequena, podem se combinar com outras moléculas e rapidamente ser combatidos. Dessa forma, a sobrevivência das células frente às ROS depende do equilíbrio entre a produção e eliminação dessas moléculas. Qualquer circunstância que desequilibre estes dois processos pode induzir a instalação de uma condição chamada estresse oxidativo.

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PAPEL FISIOLÓGICO DOS RADICAIS LIVRES PARA OS ESPERMATOZOIDES  

Em condições normais, os espermatozoides produzem pequenas quantidades de radicais livres que são necessárias para a realização de processos fisiológicos como a capacitação espermática, a hiperatividade, a reação acrossômica e consequente fusão do espermatozoide com o oócito. Esses radicais livres gerados são continuamente neutralizados por meio de mecanismos de defesa através de um sistema antioxidante, sendo o principal deles os antioxidantes presentes no plasma seminal.

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DANOS CAUSADOS AO ESPERMATOZOIDE PELO ESTRESSE OXIDATIVO

Quando ocorre um aumento na produção de radicais livres ou uma insuficiente neutralização pelos antioxidantes, institui-se uma situação denominada estresse oxidativo, conforme mencionado acima. Pesquisas conduzidas nas últimas décadas suportam o conceito de que a presença de estresse oxidativo é uma das principais causas de infertilidade masculina. A elevação de radicais livres no sêmen está associada à diminuição da fertilização natural e também à redução da capacidade de fertilização durante métodos de reprodução assistida.

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PRINCIPAIS FONTES DE RADICAIS LIVRES

As fontes de ROS podem ser exógenas (meio externo) ou endógenas (do próprio organismo). As fontes exógenas geradoras de ROS podem ser decorrentes de hábitos e estilo de vida, fatores ambientais, infecção no trato reprodutivo, varicocele clínica, entre outros. Etilistas crônicos, por exemplo, possuem baixo número de espermatozoides móveis e a produção de testosterona pode ser prejudicada levando a atrofia testicular pois o uso crônico de álcool leva ao estresse oxidativo sistêmico. Já os mecanismos de geração de ROS pelo cigarro são mais complexos, pois há envolvimento de diversas substâncias químicas com efeitos oxidativos e mutagênicos além da estimulação da produção de leucócitos, uma fonte importante de ROS.

 

Como fonte exógena, células germinativas maduras e imaturas, células redondas em diferentes estágios da espermatogênese, leucócitos e células epiteliais são exemplos de células com potencial de gerar ROS no sêmen.

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O TESTE

A dosagem de ROS no sêmen representa um marcador mais sensível e preciso para o diagnóstico de infertilidade quando comparado aos parâmetros tradicionais mensurados na análise seminal (concentração, motilidade e morfologia). A metodologia envolve a técnica de quimiluminescência usando o luminol como reagente e o luminômetro como equipamento de análise. A quimiluminescência consegue mensurar os produtos oxidativos finais da interação entre as ROS presentes na amostra e uma sonda quimioluminescente adicionada no momento do ensaio. Pelo fato de ser utilizada amostra pura, contendo os espermatozoides e o plasma seminal in natura, este teste demonstra o balanço entre a geração de ROS pelo meio extracelular a capacidade antioxidante do plasma seminal.

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VANTAGENS DE REALIZAR O TESTE

  • Apresenta alta sensibilidade, pois utiliza um quimioluminescente com bastante afinidade às ROS;

  • Marcador precoce de alterações seminais e de estresse oxidativo;

  • Auxilia o médico no tratamento com terapia antioxidante;

  • Permite o correto direcionamento clínico de pacientes com alterações seminais e infertilidade masculina;

  • Utilizado no acompanhamento do tratamento de pacientes com infertilidade masculina.

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